Automatizando no Photoshop


Aberto o photoshop, abra uma imagem.
Verifique se nas suas está aberta a janela "ações"..
após aberta clique em "Criar novo Conjunto" ....


após criar o novo conjunto, uma casa a direita clique em "Criar nova ação".


Crie seu logo, copyright ou carimbo desejado.. 
organize-o exatamente aonde quer que ele fique em todas as fotos..



Feito isso clique com o lado direito do mouse na camada "plano de fundo"
e clique em "mesclar camadas visiveis"..


Salve a imagem, feche-a e cloque em "Interromper Gravação" ... 
Feito isso é só arrastar as imagens até o photoshop e dar um play 
que fica localizado entre o "rec" e "Criar novo Conjunto"

Fonte: Publicado por Lucas Martins - http://pixelsinefine.blogspot.com/2011/11/automatizando-no-photoshop.html

Como fazer uma fotografia 3D através do processo anáglifo


Como fazer uma fotografia 3D através do processo anáglifo

A imagem 3D está se tornando o must do momento, seja nos filmes como "Avatar" ou na propaganda das TVs domésticas. Entretanto esse processo já é antigo e o efeitos podem ser obtidos de diversas maneiras. Um dos processos é o chamado "processo anáglifo". Apesar do nome estranho, com certeza você já viu alguma fotografia feita assim, pois é aquele processo em que se faz necessário o uso de um óculos bicolor (uma lente azul e uma vermelha) para visualizar o efeito.
Em 2005 fiz uma pesquisa sobre esse processo e vou aproveitar o blog para compartilhar com vocês este interessante texto assinado por Marcos Muzi, publicado no extinto Fotosite:
"De todos os processos estereoscópicos, o anáglifo é o mais popular e democrático. Sua versatilidade permite que seja utilizado em vários meios: projeção, tela de computador, televisão e impressos. Livre de calibragens e acomodações, o anáglifo permite a todos que percebam algum tipo de relevo. É também um processo extremamente econômico, permitindo o estudo da linguagem estereoscópica de forma rotineira sem grandes investimentos em equipamentos e softwares milionários. O equipamento necessário se reduz a um óculos bicolor (vermelho e cyan).
Toda a imagem estereoscópica é dupla – e cada olho deve ver exclusivamente a imagem que lhe é correspondente. Esta breve, mas fundadora definição de estereoscopia poderia ser cristalizada na seguinte quadra: olho direito, imagem direita / olho esquerdo, imagem esquerda. Todos os sistemas estereoscópicos antigos e modernos repousam sobre esta regra pétrea. As maneiras de apresentar o par estereoscópico é que conheceram inúmeras formas, do bizarro ao digital. 
O anáglifo faz uso de um engenhoso artifício, que de saída multiplica por dois o aproveitamento da imagem na tela ou do papel: as imagens esquerda e direita são impressas uma em cima da outra, superpostas, e não no pareamento que era usual na fotografia estereoscópica do século XIX. Isso porque as imagens são impressas em cores diferentes, opostas, complementares. Uma imagem é inteiramente vermelha e a outra inteiramente azul, como é comum - mas não essencial - na escolha das cores. A mágica reside no filtro de cor, que apaga a indesejada imagem não-correspondente. A imagem impressa ou projetada em azul desaparece através do filtro azul usados pelo espectador. E a imagem vermelha fica, através do mesmo filtro azul, sublinhada em poderoso preto. Da mesma forma, o filtro vermelho apaga a imagem vermelha e sublinha a azul. Bingo! Uma só imagem para cada olho!
Aí reside, curiosamente, uma de suas maiores limitações: o anáglifo não gosta muito de cor, e restitui volume mais sutilmente a partir de tons de cinza. Não obstante, os mesmos tons de cinza tornam-se eficiente argila na mão do estereoscopista...
Não obstante, o poder de resposta rápida que o anáglifo oferece faz com que este sistema seja útil na manipulação da imagem estereoscópica. Veja como abaixo. Vale lembrar que toda imagem anaglífica produz um par estéreo e todo par estéreo produz um anáglifo. 

Como realizo imagens tridimensionais hoje?

Aqui vai um receituário que indica as operações básicas do anáglifo a partir de um par estereoscópico (se precisar copie o que trazemos como exemplo para aprender, mas veja nas colunas anteriores como proceder para obter o seu próprio). Além disso, a internet oferece um número infinito de pares estereoscópicos para a pesquisa, antigos e modernos.

Aqui vai a receita:
Ingredientes: 1 Photoshop; 1 imagem estereoscópica (par); 3 canais RGB (não use layers)


1. Selecione o canal vermelho de uma das imagens do par (no Photoshop: menu Windows (janela) channels (canais). Selecione (Ctrl + A) e copie o canal vermelho (Ctrl + C);

2. Selecione o canal vermelho da outra imagem (Ctrl + A) e cole (Ctrl + V);

3. Ligue apenas a visão RGB no ícone “olho” do canal. Se você pressionar o RGB o canal vermelho ficará estático, não permitindo o ajuste da janela estéreo;

4. Pressione a tecla “V” e com o cursor ajuste a imagem.



Dicas:

- Para uma imagem colorida você vai precisar alterar a saturação do canal vermelho (menu Image / ajustes / matiz saturação escolher vermelho tirar a saturação em 30 a 50%)

- A amplitude da janela estéreo vai depender do ajuste que a imagem esquerda sofrer em relação à direita. O plano onde elas se coincidem será o plano da tela ou da impressão. Se você quer que um elemento fique aquém da janela, ajuste os canais, movendo-os para os lados. O movimento lateral fará com que a imagem retroceda ou avance. O ideal é chegar a uma visão confortável. Os exageros criam os famosos fantasmas."

O Marcos Muzi possui um álbum no Flickr para ser visitado usando-se um óculos bicolor.


Ele também possui um espaço dedicado ao assunto:http://estereoscopia.ning.com/

José Medeiros


José Medeiros na Redação da Revista Cruzeiro


Quando pensamos na consolidação da fotografia editorial no Brasil, impossível não lembrarmos da produção de José Medeiros, fotógrafo nordestino que poderíamos chamar de um dos pais do fotojornalismo brasileiro. José Medeiros (1921-1990), nascido em Teresina (PI), apaixonou-se pela fotografia aos 12 anos de idade e aos 25, já integrava a equipe da revista O Cruzeiro, onde fez história.Medeiros brilhou entre as décadas de 1940 e 1950. 




Era ágil, tinha alma de repórter e seu olhar diferenciado carregava um repertório rico em referências. Assinava várias revistas estrangeiras de fotografia e acompanhava as Life e Paris Match, as grandes publicações em fotoreportagens da época. As imagens de Medeiros mesclavam o instantâneo do fotojornalismo e a imagem rebuscada através do enquadramento e composição. Sempre revolucionário, Medeiros achava a câmara utilizada pela revista O Cruzeiro, uma Rolleiflex de filme médio formato, sem agilidade para as suas pautas. Assim, escondido da chefia, usava uma Leica com filmes de 35 mm e entregava as ampliações no formato quadrado da Rolleiflex. Medeiros está sendo homenageado na França com duas grandes exposições que fazem um panorama de sua trajetória.


Na Maison de l’Amérique Latine, em Paris, 160 fotografias estão na exposição José Medeiros – Chroniques brésiliennes. No início de outubro, também em Paris, abre a mostra Candomblé na Maison Européenne de la Photographie. As fotografias das duas exposições estão reunidas no livro Chroniques brésiliennes, publicado pela importanta editora francesa Hazan em parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS), local que guarda todo o acervo de José Medeiros. Neste post, mostramos algumas fotografias que estão na exposição Chroniques brésiliennes e três fotos da mais importante, e talvez polêmica, reportagem de Medeiros. Em 15 de setembro de 1951, Medeiros publicou na O Cruzeiro uma história sobre os rituais em terreiros de candomblé em Salvador com imagens de cerimônias secretas.


A matéria “As noivas dos deuses sanguinários” foi a resposta ao furo que a francesa Paris Match deu semanas antes com a reportagem “Les possédée de Bahia”, também feita sobre rituais. Há sessenta anos atrás, tudo isso foi motivo de muita polêmica e repercussão entre estudiosos, antropólogos e o do candomblé baiano. Para a fotografia brasileira, ficou um dos mais ricos documentários fotográficos e motivo de estudos jornalísticos e acadêmicos. Em 1957, o ensaio foi publicado em livro e reeditado em 2009. No mesmo ano, o antropólogo Fernando de Tacca publicou a pesquisa Imagens do Sagrado, resgatando toda a história da ida de José Medeiros a Salvador para fazer essa reportagem histórica.

Confira mais algumas fotos de José Medeiros:

Baile de máscaras na boate Casablanca, 1946, Rio de Janeiro.
 (José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
 Baile de máscaras na boate Casablanca, 1946, Rio de Janeiro.
 (José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
 Baile de carnaval no Teatro Municipal, Rio de Janeiro, 1950. 
(José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
Baile de artistas no Hotel Glória, década de 1950, Rio de Janeiro. 
(José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
 Teatro São Caetano, Rio de Janeiro, 1950.
 (José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) .
Entrevista de candidata a miss, década de 1950, Rio de Janeiro. 
(José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
Apresentação musical durante batismo de avião; ao fundo, os músicos Pixinguinha, 
ao saxofone, e Benedito Lacerda, à flauta, Rio de Janeiro, 1949. 
(José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
 Chegada dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, vindos da Europa, 1946, Rio de Janeiro. (José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
Índio yawalapiti, 1949, Serra do Roncador, Mato Grosso. 
(José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
 A pedra da Gávea, o morro Dois Irmãos e as praias de Ipanema e Leblon, Rio de Janeiro, 1952.
 (José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles)
 “Laôs” aguardando na camarinha o início da cerimônia das incisões, 1951, Salvador. 
(José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
Auxiliada pelas “ekedi” (sacerdotisas que atendem às necessidades dos orixás) na “camarinha” (pequeno quarto), a noviça passa pelo ritual de iniciação das filhas-de-santo, 1951. (JoséMedeiros/Acervo Instituto Moreira Salles) 
Noviça pintada com pontos brancos de acordo com as características de seu orixá, 1951, Salvador. (José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles)

Livros recomendados: Candomblé (IMS, 2009, 112 pg.)
Imagens do Sagrado (IMESP, 2009, 200 pg.) 

Créditos das Fotos - José Medeiros
Fontes: 

Robert Capa


 

Andrei Friedmann, ou Robert Capa como ficou mais conhecido por sua carreira fotografia, é reconhecido por ser um dos maiores fotógrafos de guerra da história e também por ter sido presidente da agência Magnum Photos. 

Capa estudou ciências políticas na Universidade de Berlim entre os anos de 1931 e 1933. Como fotógrafo foi autodidata, sua história fotográfica começa no laboratório fotográfico de Ullstein, onde foi assistente. Já em 1933, mudou-se para Paris na tentativa de escapar da perseguição nazista. Foi nesta fuga que Andrei mudou de nome, passou a se chamar Robert Capa e começou a trabalhar como fotógrafo independente.Cobriu a Guerra Civil da Espanha e foram essas fotografias que chamaram atenção do mundo para seu nome em Paris. A sua primeira série já incluía a Morte de um realista espanhol, uma das fotografias mais conhecidas e discutidas. Depois da sua experiência na Espanha decidiu seguir a carreira de fotógrafo de guerra. Capa viajou até a China, Itália, França, Alemanha e Israel. 

Transmitindo de forma penetrante os sentimentos e o sofrimento dos que viviam a guerra, Capa mostrava talento em cada clique e sua presença ativa como fotógrafo valeu-lhe grande admiração e fama internacional. Robert Capa nunca foi simplesmente um fotógrafo, ele lutou e manifestou sua opinião contra a guerra, à injustiça e a opressão através do seu trabalho. Sua obsessão pelo trabalho fez com que ele se tornasse símbolo e referência quando assunto era fotografia de guerra. 

E foi no dia 25 de maio de 1954 enquanto fotografava a Guerra da Indochina na cidade de Thai-Binh, no Vietnã, que Capa encerrou sua história como fotógrafo pisando sobre uma mina. Sua morte foi conseqüência do seu próprio lema: “Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se está suficientemente perto”. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. Já em suas mãos encontrava-se sua companheira, Capa permaneceu com a câmera na mão até o último segundo de vida.


Confira algumas fotos:

























 








FONTES: WIKIPÉDIA / GOOGLE