Andrei Friedmann, ou Robert Capa como ficou mais conhecido por sua carreira fotografia, é reconhecido por ser um dos maiores fotógrafos de guerra da história e também por ter sido presidente da agência Magnum Photos.
Capa estudou ciências políticas na Universidade de Berlim entre os anos de 1931 e 1933. Como fotógrafo foi autodidata, sua história fotográfica começa no laboratório fotográfico de Ullstein, onde foi assistente. Já em 1933, mudou-se para Paris na tentativa de escapar da perseguição nazista. Foi nesta fuga que Andrei mudou de nome, passou a se chamar Robert Capa e começou a trabalhar como fotógrafo independente.Cobriu a Guerra Civil da Espanha e foram essas fotografias que chamaram atenção do mundo para seu nome em Paris. A sua primeira série já incluía a Morte de um realista espanhol, uma das fotografias mais conhecidas e discutidas. Depois da sua experiência na Espanha decidiu seguir a carreira de fotógrafo de guerra. Capa viajou até a China, Itália, França, Alemanha e Israel.
Transmitindo de forma penetrante os sentimentos e o sofrimento dos que viviam a guerra, Capa mostrava talento em cada clique e sua presença ativa como fotógrafo valeu-lhe grande admiração e fama internacional. Robert Capa nunca foi simplesmente um fotógrafo, ele lutou e manifestou sua opinião contra a guerra, à injustiça e a opressão através do seu trabalho. Sua obsessão pelo trabalho fez com que ele se tornasse símbolo e referência quando assunto era fotografia de guerra.
E foi no dia 25 de maio de 1954 enquanto fotografava a Guerra da Indochina na cidade de Thai-Binh, no Vietnã, que Capa encerrou sua história como fotógrafo pisando sobre uma mina. Sua morte foi conseqüência do seu próprio lema: “Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se está suficientemente perto”. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. Já em suas mãos encontrava-se sua companheira, Capa permaneceu com a câmera na mão até o último segundo de vida.